O território do parque se estende pelos municípios de São Raimundo Nonato, São João do Piauí, Coronel José Dias e Canto do Buriti, numa região rochosa formada pelo levantamento do fundo do mar há 240 milhões de anos. Até agora, 912 sítios arqueológicos (com esqueletos, artefatos e os desenhos) foram registrados no parque, sendo que 128 podem ser visitados. Para acessá-los, deve-se caminhar por trilhas que permitem apreciar a paisagem diversificada da região: descampados, planícies, chapadas e depressões contrastam com serras, cavernas e paredões de rocha - todos sobreviventes do processo milenar de erosão que esculpiu as montanhas locais e soterrou os vestígios humanos. As pinturas registram o cotidiano de diferentes culturas que passaram por ali, separadas no tempo por milênios. Entre as cenas registradas, encontram-se partos, caçadas, animais e diversos tipos de rituais. Desde 1991, as áreas arqueológicas da Serra da Capivara integram a lista de Patrimônios da Humanidade Protegidos pela ONU. Parque Nacional Serra da Capivara: abre todos os dias, das 7h às 17h e cobra R$ 3 pelo ingresso. Ele é administrado pela Fundação Museu do Homem Americano, que expõe as descobertas arqueológicas da região no Centro Cultural Sérgio Motta (em São Raimundo Nonato, dentro do parque). Para visitar o acervo os ingressos custam R$ 6 ou R$ 3 (meia-entrada). Mais informações no site: www.fumdham.org.br.
Dos 912 sítios arqueológicos registrados no parque, 128 podem ser visitados
Desde 1991, as áreas arqueológicas da Serra da Capivara integram a lista de Patrimônios da Humanidade
Imagem de dois animais, que é considerada símbolo do parque

Nesta pintura, a cena da esquerda costuma ser interpretada como uma mulher dando à luz

Formas das rochas são fruto de milhões de anos de erosão



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