Voar já foi mais simples. Eu tentei viajar por uma companhia, juro. Tentei mesmo. Mas acabei chegando ao meu destino por outra.Eu e meu namorado planejamos uma semana na Praia da Pipa (RN). Tudo pronto e planejado. Não tinha como nada dar errado. Tudo listado e os biquínis, vestidos, shorts, camisetas e chinelos estavam todos lá! Perfeito, certo? Errado. A nossa parte estava OK. Mas não sabíamos que para chegar na cidade de Natal (de lá teríamos um carro para nos levar até a Pipa) demoraríamos 15 horas!Tudo começou às 9h no aeroporto. Eu já estava apreensiva pois detesto voar. Mas... vamos lá! Respiro fundo e ouço a aceleração, a movimentação rápida do avião, vamos para cima! Vamos? Nada... De repente o bendito desacelera desesperadamente, fazendo a tripulação e os passageiros emudecerem. Medo. O avião teve um problema no motor de decolagem e esperamos uma hora e meia para que o comandante dissesse que o desembarque seria feito para porta da frente e o ônibus nos levaria até uma sala do aeroporto onde esperaríamos notícias. Duas da tarde e nada de notícias. Nenhum funcionário sabia dar notícia alguma! Entre reclamações e piadas, ouvi a seguinte notícia: havia uma barata no avião. Ficamos ali aguardando de forma ridícula. As pessoas sentavam no chão com cara de acabadas e desacreditadas. E detalhe (informação importante): nós não podíamos sair daquela salinha. Não podia subir para o aeroporto, NADA. A ordem era aguardar e não se mexer. Ali ficamos. Quando deu umas três da tarde, veio a notícia de que teríamos de pegar nossa bagagem e fazer um novo check-in. Não havia como continuar no mesmo voo, realmente. Eles iriam nos “recolocar”. Subimos, pegamos a mala e entramos numa fila enorme de check-in - cruel. Detalhe: as notícias só chegavam em português. Tinha um monte de gringo sem entender nadinha do que estava acontecendo... eles apenas faziam o que nós fazíamos. Um descaso total. No check-in soubemos que não seria simples chegar em Natal. Faríamos um voo às 17h30 para Salvador – BA e, de lá, uma conexão às 20h30 para Natal. Ligamos para o hotel, avisamos todo o atraso e mudamos o horário do traslado. Por esse “pequeno problema e atraso” a companhia aérea nos ofereceu R$ 300 de créditos que podem ser gastos somente nos voos da própria companhia (sendo que nunca mais queremos voar com eles)." (Juliana Rodrigues)



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