Ao contrário do que poderia se imaginar, este não é o nome do prédio do Parlamento de Londres, nem da sua torre característica, e sim o do sino de mais de 13 toneladas que nela se encontra. O apelido está ligado a Sir Benjamin Hall, ministro de obras públicas da Inglaterra no período, mas há uma outra versão que diz que se deve ao campeão de boxe peso-pesado Benjamin Caunt.

A história do relógio está marcada por controvérsias. Poucas semanas após a inauguração, o sino parou e o arquiteto Charles Barry e o relojoeiro Edmund Becket Denison, seus executores, saíram a público para se culparem mutuamente. O mesmo ocorreu quando, mais adiante, houve uma rachadura no grande sino devido ao fato de que o badalo que batia as horas era grande demais. Durante uma década, o jornal inglês The Times reproduziu fragmentos de cartas em que os leitores opinavam sobre o Big Ben: se uns protestavam contra o barulho, outros reclamavam por achar que o som das badaladas não era suficientemente imperial.

O fato é que, entre controvérsias, a torre do Big Ben tornou-se símbolo britânico. A Clock Tower tem uma altura de 96 metros e cada uma das quatro esferas do relógio, compostas por 312 peças individuais de cristal, tem um diâmetro de 7 metros. Os ponteiros que marcam os minutos em cada uma das esferas eram originalmente de ferro, mas, por serem pesados demais, foram substituídos pelo cobre.

As visitas ao alto da torre estão fechadas para estrangeiros, mas é possível conhecer os salões do Parlamento - a visita sai por 12 libras. Ou, ainda, por 15 libras, admirar um belo panorama da cidade, com vista privilegiada para a torre do Big Ben desde o London Eye, a roda gigante também conhecida como Millennium Wheel que fora foi inaugurada no ano de 1999, para comemorar a virada do milénio.


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