Peterhof, que em alemão significa "Jardim de Pedro”, é um conjunto de palácios e jardins, criados sob as ordens de Pedro, o Grande, e por vezes chamado de "Versailles Russo". Fica situado nas proximidades de uma cidade de com o mesmo nome, a cerca de trinta quilómetros de São Petersburgo, com vista para o Golfo da Finlândia, um braço do Mar Báltico. Assim como todo o Centro Histórico de São Petersburgo, o palácio de Peterhof faz parte do Património Mundial da UNESCO.
Conhecida por ter servido de habitação ao fundador da cidade, o Czar Pedro, O Grande, foi erguida entre os anos de 1714 e 1725. No entanto, o monarca já planejava construir este magnífico edifício desde 1705, dois anos depois da fundação de São Petersburgo
A maior e mais bonita fonte de todo o parque, A Grande Cascata, prolonga-se por um grande canal, o Canal do Mar, até o Mar Báltico. Ao longo dos vários hectares de parque, Peterhof tem mais de cento e vinte fontes, todas elas de grande beleza e imponência. Todo o conjunto merece uma visita atenta, tanto pelo luxo dos interiores como pela magnificência do parque.
No dia 27 de Junho de 1709, deu-se a Batalha de Poltava, na qual Pedro, o Grande conseguiu repelir as tropas do Rei Carlos XII da Suécia, o que lhe permitiu assumir de novo ao Golfo da Finlândia, controlando este importante golfo. Estes territórios, considerados pelos russos como a porta do Ocidente, eram uma premissa essencial para garantir o desenvolvimento económico do país. A Batalha de Poltava merecia, por isso, ser dignamente celebrada, e a melhor forma de fazê-lo seria através da construção de uma sumtuosa residência que fosse capaz de rivalizar com os mais faustosos palácios dos soberanos Ocidentais e, ao mesmo tempo, constituisse um símbolo do seu poder autocrático. Contudo, foi necessário esperar até 1714 para que, consolidadas as posições russas no Mar Báltico com a Batalha Naval de Hanögudde, as obras pudessem ser iniciadas, num local junto ao mar e à fortaleza marítima de Kronstadt, onde Pedro, o Grande, se instalava, desde 1705, durante as suas permanências em São Petersburgo.
As primeiras menções de Pedro, o Grande a Peterhof encontram-se no seu diário, com data de 1705, durante a Grande Guerra do Norte, referindo-se a ele como um bom local de construção de um pouso para usar nas viagens de e para a fortaleza insular de Kronstadt. Em 1714, Pedro começou a construção, no que viria a ser o parque de Peterhof, do palácio de Monplaisir (meu prazer), baseado nos seus próprios esboços. Este foi o Palácio de Verão que Pedro usaria nas suas viagens entre a Europa e o porto marítimo de Kronstadt. Nas paredes deste seu palácio encontram-se suspensas centenas de pinturas que Pedro trouxe da Europa, e que resistiram aos frios Invernos russos, juntamente com a humidade própria da proximidade do mar. Na esquina de Monplaisir virada ao mar, Pedro instalou o seu Estúdio Marítimo, do qual podia ver a Ilha de Kronstadt para a esquerda e São Petersburgo para a direita. Mais tarde, ampliou os seus planos, incluindo um vasto conjunto de palácios e jardins, seguindo o modelo do Palácio de Versailles. Os palácios e jardins foram aumentados por cada um dos Czares que sucederam a Pedro, mas a maior parte das contribuições foram concluidas por Pedro, o Grande.
Peterhof, originalmente, tinha uma aparência bastante diferente da actual. Muitas das fontes ainda não haviam sido instaladas. Nem o Parque de Alexandre, nem os Jardins Superiores existiam que eram usados para o cultivo de vegetais e os seus tanques como viveiros de peixe. A Fonte de Sansão e o seu maciço pedestal ainda não fôra instalado no Canal Marítimo e o próprio canal era usado como uma grande marina que entrava pelo complexo. Do mesmo modo, a Grande Cascata estava mais esparsamente decorada na sua traça original.
Isabel da Rússia, a filha e sucessora de Pedro, o Grande, também se instalou em Peterhof, onde encarregou o arquitecto italiano Bartolomeo Rastrelli de proceder a várias obras de ampliação, sendo as mais notáveis as empreendidas no Bolsoi Palaty (Grande Palácio), em resposta ao desejo de Isabel por um palácio mais adequado às exigências de representação da Corte. Depois de concluidas as obras, o palácio estava apto para acolher a Imperatriz Isabel, os hóspedes das suas memoráveis festas e os intelectuais do seu salão, como o historiador Tatiscev, o poeta Kantemir, ou o escritor e cientista Lomonosov, o fundador da Universidade de Moscou.
Outra das Imperatrizes da Rússia a passar por Peterhof foi Catarina II, cujas festas, espectáculos pirotécnicos, conversas eruditas com a nata da inteligencia europeia, além do já conhecido desfile de amantes, alegraram a sua permanência no palácio. O espirito iluminado do seu reinado reflecte-se no equilíbrio interior das salas mais tardias do palácio, datadas da segunda metade do século XVIII, segundo austeros e imponentes cânones Neoclássicos, executados por G. Veldten, discípulo de Rastrelli.
Ao longo do século XIX Peterhof continuou a ser residência Imperial, tendo assistido à construção do Neogótico Parque de Alexandria, onde se ergue o pavilhão de Nicolau I e uma capela mandada construir por ele. Neste século foram ainda ampliadas fontes já existentes e construidas outras.
Já no século XX Peterhof sofreu gravíssimos danos, que pareciam irreparáveis, durante a Segunda Guerra Mundial. Quando se iniciou o conflito houve uma tentativa de evacuar as obras de arte e enterrar as esculturas. Nos poucos meses que mediaram entre o despoletar da guerra a oeste e a chegada do exército alemão, os empregados conseguiram salvar apenas uma parte dos tesouros do palácio e fontes. Foi feita uma tentativa de desmantelar e enterrar as esculturas das fontes, mas muitas delas, incluindo todas as maiores, permaneceram no lugar. Apesar de todos os esforços, nada impediu que as tropas nazis se instalassem em Peterhof, tal como em Tsarskoye Selo, em Setembro de 1941, onde permaneceram até Janeiro de 1944 e de onde prepararam o longo cerco a Leningrado (antigo nome de São Petersburgo). As forças ocupantes do exército alemão provocaram grandes destruições, especialmente depois do fim do cerco a Leningrado, foram derrubadas árvores centenárias nos dois parques, o Grande Palácio foi pilhado e incendiado. A Grande Cascata foi pelos ares, os Pavilhões de Marly, Monplaisir e Ermitage ficaram semidestruídos, fontes e cascatas quase desapareceram, e as esculturas que sobreviveram foram levadas para a Alemanha. Na realidade, foi muito pouco o que restou. Felizmente, pouco depois do fim da guerra foi iniciado um minucioso programa de restauro que conseguiu restituir ao conjunto o seu aspecto primitivo.
Em 1944, o nome foi mudado para Petrodvorets (Palácio de Pedro), como resultado do sentimento anti-germânico e por motivos de propaganda, mas o nome original acabou por ser reposto em 1997, pelo governo da Rússia pós-soviética.
Também Catarina II deixou importantes marcas no interior do palácio. Entre as salas realizadas por G. Veldten, encontram-se, a fria Sala do Trono, presidida por um retrato equestre da própria Czarina, o Salão Branco, destinado às refeições de gala, e a Sala de Chesma, dedicada à vitória da frota russa sobre os turcos na Batalha de Chesma. Outras salas a merecer destaque são o Salão das Perdizes, a Sala dos Retratos e os exóticos Gabinetes Chineses.
A sala de Chesma está decorada com doze grandes pinturas sobre a batalha do mesmo nome, uma retumbante vitória naval da Guerra Russo-Turca, (1768-1774). Estes quadros foram pintados entre 1771 e 1773 pelo artista alemão Jacob Philipp Hackert. As suas primeiras interpretações das grandes cenas da batalha foram criticadas por testemunhas, por não mostrarem, de uma forma realista, o efeito das explosões dos navios, as madeiras voadoras, grandes chamas, fumaça e bolas de fogo. Catarina II assistiu o artista, ao fazer explodir uma fragata no porto de Livorno, Itália, para benefício de Hackert, que nunca assistira a uma batalha naval. Hackert também não investigou as posições reais das forças russas e turcas durante a batalha e, por esse motivo, as cenas representadas são um tanto fantasiosas, embora transmitam, efectivamente, o drama e a destruição de uma batalha naval.
Os Gabinetes Chineses foram decorados entre 1766 e 1769 para exibirem objectos de artes decorativas, importados do Oriente. As paredes foram decoradas com imitações de padrões Orientais, feitos pelos artesãos russos, e por pinturas suspensas representando paisagens chinesas.
Outra sala, localizada no centro do palácio, recebe o nome de Sala dos Retratos. As suas paredes estão quase totalmente cobertas por uma série de 368 retratos, a maior parte de mulheres vestidas de forma diversa, diferindo na aparência e mesmo na idade, e a maioria deles com um único modelo. Estes foram comprados, em 1764, à viúva do artista italiano P. Rotari, que morreu em São Petersburgo.
Hoje em dia Peterhof encontra-se facilmente acessível por mar, existem barcos que partem de São Petersburgo, o cais fica bem atrás do Museu Ermitage, os barcos passam o Rio Neva e a costa do Golfo da Finlândia, e param na entrada do Canal Marítimo. O palácio tembém tem fácil acesso por estrada. Os transportes públicos possuem viagens regulares a partir de São Petersburgo.
Os Jardins Superiores têm acesso livre, mas a entrada para os Jardins Inferiores requer a compra de bilhetes. Tal como muitas outras atrações turísticas na Rússia, os bilhetes para os cidadãos russos são extremamente mais baratos do que os preços cobrados aos visitantes estrangeiros.
A maior e mais bonita fonte de todo o parque, A Grande Cascata, prolonga-se por um grande canal, o Canal do Mar, até o Mar Báltico. Ao longo dos vários hectares de parque, Peterhof tem mais de cento e vinte fontes, todas elas de grande beleza e imponência. Todo o conjunto merece uma visita atenta, tanto pelo luxo dos interiores como pela magnificência do parque.
No dia 27 de Junho de 1709, deu-se a Batalha de Poltava, na qual Pedro, o Grande conseguiu repelir as tropas do Rei Carlos XII da Suécia, o que lhe permitiu assumir de novo ao Golfo da Finlândia, controlando este importante golfo. Estes territórios, considerados pelos russos como a porta do Ocidente, eram uma premissa essencial para garantir o desenvolvimento económico do país. A Batalha de Poltava merecia, por isso, ser dignamente celebrada, e a melhor forma de fazê-lo seria através da construção de uma sumtuosa residência que fosse capaz de rivalizar com os mais faustosos palácios dos soberanos Ocidentais e, ao mesmo tempo, constituisse um símbolo do seu poder autocrático. Contudo, foi necessário esperar até 1714 para que, consolidadas as posições russas no Mar Báltico com a Batalha Naval de Hanögudde, as obras pudessem ser iniciadas, num local junto ao mar e à fortaleza marítima de Kronstadt, onde Pedro, o Grande, se instalava, desde 1705, durante as suas permanências em São Petersburgo.
As primeiras menções de Pedro, o Grande a Peterhof encontram-se no seu diário, com data de 1705, durante a Grande Guerra do Norte, referindo-se a ele como um bom local de construção de um pouso para usar nas viagens de e para a fortaleza insular de Kronstadt. Em 1714, Pedro começou a construção, no que viria a ser o parque de Peterhof, do palácio de Monplaisir (meu prazer), baseado nos seus próprios esboços. Este foi o Palácio de Verão que Pedro usaria nas suas viagens entre a Europa e o porto marítimo de Kronstadt. Nas paredes deste seu palácio encontram-se suspensas centenas de pinturas que Pedro trouxe da Europa, e que resistiram aos frios Invernos russos, juntamente com a humidade própria da proximidade do mar. Na esquina de Monplaisir virada ao mar, Pedro instalou o seu Estúdio Marítimo, do qual podia ver a Ilha de Kronstadt para a esquerda e São Petersburgo para a direita. Mais tarde, ampliou os seus planos, incluindo um vasto conjunto de palácios e jardins, seguindo o modelo do Palácio de Versailles. Os palácios e jardins foram aumentados por cada um dos Czares que sucederam a Pedro, mas a maior parte das contribuições foram concluidas por Pedro, o Grande.
Peterhof, originalmente, tinha uma aparência bastante diferente da actual. Muitas das fontes ainda não haviam sido instaladas. Nem o Parque de Alexandre, nem os Jardins Superiores existiam que eram usados para o cultivo de vegetais e os seus tanques como viveiros de peixe. A Fonte de Sansão e o seu maciço pedestal ainda não fôra instalado no Canal Marítimo e o próprio canal era usado como uma grande marina que entrava pelo complexo. Do mesmo modo, a Grande Cascata estava mais esparsamente decorada na sua traça original.
Isabel da Rússia, a filha e sucessora de Pedro, o Grande, também se instalou em Peterhof, onde encarregou o arquitecto italiano Bartolomeo Rastrelli de proceder a várias obras de ampliação, sendo as mais notáveis as empreendidas no Bolsoi Palaty (Grande Palácio), em resposta ao desejo de Isabel por um palácio mais adequado às exigências de representação da Corte. Depois de concluidas as obras, o palácio estava apto para acolher a Imperatriz Isabel, os hóspedes das suas memoráveis festas e os intelectuais do seu salão, como o historiador Tatiscev, o poeta Kantemir, ou o escritor e cientista Lomonosov, o fundador da Universidade de Moscou.
Outra das Imperatrizes da Rússia a passar por Peterhof foi Catarina II, cujas festas, espectáculos pirotécnicos, conversas eruditas com a nata da inteligencia europeia, além do já conhecido desfile de amantes, alegraram a sua permanência no palácio. O espirito iluminado do seu reinado reflecte-se no equilíbrio interior das salas mais tardias do palácio, datadas da segunda metade do século XVIII, segundo austeros e imponentes cânones Neoclássicos, executados por G. Veldten, discípulo de Rastrelli.
Ao longo do século XIX Peterhof continuou a ser residência Imperial, tendo assistido à construção do Neogótico Parque de Alexandria, onde se ergue o pavilhão de Nicolau I e uma capela mandada construir por ele. Neste século foram ainda ampliadas fontes já existentes e construidas outras.
Já no século XX Peterhof sofreu gravíssimos danos, que pareciam irreparáveis, durante a Segunda Guerra Mundial. Quando se iniciou o conflito houve uma tentativa de evacuar as obras de arte e enterrar as esculturas. Nos poucos meses que mediaram entre o despoletar da guerra a oeste e a chegada do exército alemão, os empregados conseguiram salvar apenas uma parte dos tesouros do palácio e fontes. Foi feita uma tentativa de desmantelar e enterrar as esculturas das fontes, mas muitas delas, incluindo todas as maiores, permaneceram no lugar. Apesar de todos os esforços, nada impediu que as tropas nazis se instalassem em Peterhof, tal como em Tsarskoye Selo, em Setembro de 1941, onde permaneceram até Janeiro de 1944 e de onde prepararam o longo cerco a Leningrado (antigo nome de São Petersburgo). As forças ocupantes do exército alemão provocaram grandes destruições, especialmente depois do fim do cerco a Leningrado, foram derrubadas árvores centenárias nos dois parques, o Grande Palácio foi pilhado e incendiado. A Grande Cascata foi pelos ares, os Pavilhões de Marly, Monplaisir e Ermitage ficaram semidestruídos, fontes e cascatas quase desapareceram, e as esculturas que sobreviveram foram levadas para a Alemanha. Na realidade, foi muito pouco o que restou. Felizmente, pouco depois do fim da guerra foi iniciado um minucioso programa de restauro que conseguiu restituir ao conjunto o seu aspecto primitivo.
Em 1944, o nome foi mudado para Petrodvorets (Palácio de Pedro), como resultado do sentimento anti-germânico e por motivos de propaganda, mas o nome original acabou por ser reposto em 1997, pelo governo da Rússia pós-soviética.
Também Catarina II deixou importantes marcas no interior do palácio. Entre as salas realizadas por G. Veldten, encontram-se, a fria Sala do Trono, presidida por um retrato equestre da própria Czarina, o Salão Branco, destinado às refeições de gala, e a Sala de Chesma, dedicada à vitória da frota russa sobre os turcos na Batalha de Chesma. Outras salas a merecer destaque são o Salão das Perdizes, a Sala dos Retratos e os exóticos Gabinetes Chineses.
A sala de Chesma está decorada com doze grandes pinturas sobre a batalha do mesmo nome, uma retumbante vitória naval da Guerra Russo-Turca, (1768-1774). Estes quadros foram pintados entre 1771 e 1773 pelo artista alemão Jacob Philipp Hackert. As suas primeiras interpretações das grandes cenas da batalha foram criticadas por testemunhas, por não mostrarem, de uma forma realista, o efeito das explosões dos navios, as madeiras voadoras, grandes chamas, fumaça e bolas de fogo. Catarina II assistiu o artista, ao fazer explodir uma fragata no porto de Livorno, Itália, para benefício de Hackert, que nunca assistira a uma batalha naval. Hackert também não investigou as posições reais das forças russas e turcas durante a batalha e, por esse motivo, as cenas representadas são um tanto fantasiosas, embora transmitam, efectivamente, o drama e a destruição de uma batalha naval.
Os Gabinetes Chineses foram decorados entre 1766 e 1769 para exibirem objectos de artes decorativas, importados do Oriente. As paredes foram decoradas com imitações de padrões Orientais, feitos pelos artesãos russos, e por pinturas suspensas representando paisagens chinesas.
Outra sala, localizada no centro do palácio, recebe o nome de Sala dos Retratos. As suas paredes estão quase totalmente cobertas por uma série de 368 retratos, a maior parte de mulheres vestidas de forma diversa, diferindo na aparência e mesmo na idade, e a maioria deles com um único modelo. Estes foram comprados, em 1764, à viúva do artista italiano P. Rotari, que morreu em São Petersburgo.
Hoje em dia Peterhof encontra-se facilmente acessível por mar, existem barcos que partem de São Petersburgo, o cais fica bem atrás do Museu Ermitage, os barcos passam o Rio Neva e a costa do Golfo da Finlândia, e param na entrada do Canal Marítimo. O palácio tembém tem fácil acesso por estrada. Os transportes públicos possuem viagens regulares a partir de São Petersburgo.
Os Jardins Superiores têm acesso livre, mas a entrada para os Jardins Inferiores requer a compra de bilhetes. Tal como muitas outras atrações turísticas na Rússia, os bilhetes para os cidadãos russos são extremamente mais baratos do que os preços cobrados aos visitantes estrangeiros.
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