Na verdade, o “rei dos vampiros”, é um personagem inspirado em Vlad Tepes, nascido em Sighisoara, na região da Transilvânia (a 170 quilômetros de Bucareste), em meados do século 15. Seu pai governava a região e fazia parte de uma sociedade (meio religiosa, meio militar) chamada Ordem do Dragão – cujo objetivo principal era proteger a Cristandade e lutar contra os turcos na região. Em referência à ordem, se autodenominou Vlad Dracul. Entretanto, da mesma forma que o dragão tinha relação com o grupo, também era associado ao demônio. Vlad Tepes usou o nome “Draculea”, como “filho de Dracul”. Para os mais pessimistas, “Filho do Diabo”.
Entre 1436 e 1439 Vlad Draculea se tornou príncipe da Valáquia, uma das três províncias romenas, e se mudou para o Palácio de Tirgoviste. Mais tarde, foi enviado a Istambul para lutar contra os turcos. Esta viagem teria sido significativa, porque lá ele teria desenvolvido táticas cruéis de guerra (pelo que ficou conhecido posteriormente como Vlad o “Empalador”), bem como adquirido uma visão pessimista da vida.
Fundada pelos saxões da Transilvânia no século 12, Sighisoara permanece como uma das mais bonitas e preservadas cidades medievais da Europa. Designada patrimônio mundial pela UNESCO, esta perfeita e intacta amostra do século 16 com nove torres, ruas estreitas, casas e igrejas ornamentadas rivalizam com a atmosfera mágica de Viena e da velha Praga.
Mas a principal atração é mesmo a casa onde Vlad Tepes nasceu, ao lado do Clock Tower – outra atração da cidade. Foi nesta construção ocre (Str, Cositorarilor 5) que ele morou entre 1431 e 1435 – quando mudou para Targoviste. Um dragão de ferro está fixado na entrada. O primeiro piso é um restaurante, e o segundo é um museu de armas.
Há também a Church of the Hill com seus afrescos de 500 anos, a Venetian House do século 13 e o Monastério Dominicano, conhecido por seus trabalhos renascentistas no altar, carpetes orientais e órgão do século 17.
A Romênia sabe explorar muito bem a lenda do Vlad Draculea, com inúmeros tours pelos mais importantes lugares relacionados ao vampiro. Além da casa do “Empalador”, o turista pode ainda conferir:
- Castelo Bran – Situado próximo a Bran, no limite entre a Transilvânia e a Valáquia, é chamado de “Castelo do Drácula” por ter inspirado a criação da personagem de Bram Stoker. De fato, a fortaleza foi construída estrategicamente para visualizar os turcos que chegavam. Mas a presença de Vlad Tepes foi praticamente irrelevante: ele teria sido prisioneiro de Matias Corvinus durante duas semanas em 1462. Hoje é um museu com objetos e coleções importantes do patrimônio cultural da Romênia.
- Fortaleza Poienari – Na vila Arges, foi o lugar onde Vlad Tepes teria vingado a morte de seu pai e seu irmão, fazendo com que turcos capturados construíssem uma incrível fortaleza. Infelizmente, só restaram ruínas (a maior parte do castelo se perdeu em 1888), mas elas podem dar sinais do que um dia já foi. Os bilhetes são vendidos pelo próprio dono do castelo, acima dos seus 1480 degraus. Vai encarar?
Entre 1436 e 1439 Vlad Draculea se tornou príncipe da Valáquia, uma das três províncias romenas, e se mudou para o Palácio de Tirgoviste. Mais tarde, foi enviado a Istambul para lutar contra os turcos. Esta viagem teria sido significativa, porque lá ele teria desenvolvido táticas cruéis de guerra (pelo que ficou conhecido posteriormente como Vlad o “Empalador”), bem como adquirido uma visão pessimista da vida.
Sighisoara, a cidade natal de Drácula
Fundada pelos saxões da Transilvânia no século 12, Sighisoara permanece como uma das mais bonitas e preservadas cidades medievais da Europa. Designada patrimônio mundial pela UNESCO, esta perfeita e intacta amostra do século 16 com nove torres, ruas estreitas, casas e igrejas ornamentadas rivalizam com a atmosfera mágica de Viena e da velha Praga.
Mas a principal atração é mesmo a casa onde Vlad Tepes nasceu, ao lado do Clock Tower – outra atração da cidade. Foi nesta construção ocre (Str, Cositorarilor 5) que ele morou entre 1431 e 1435 – quando mudou para Targoviste. Um dragão de ferro está fixado na entrada. O primeiro piso é um restaurante, e o segundo é um museu de armas.
Há também a Church of the Hill com seus afrescos de 500 anos, a Venetian House do século 13 e o Monastério Dominicano, conhecido por seus trabalhos renascentistas no altar, carpetes orientais e órgão do século 17.
Tours diversos
A Romênia sabe explorar muito bem a lenda do Vlad Draculea, com inúmeros tours pelos mais importantes lugares relacionados ao vampiro. Além da casa do “Empalador”, o turista pode ainda conferir:
- Castelo Bran – Situado próximo a Bran, no limite entre a Transilvânia e a Valáquia, é chamado de “Castelo do Drácula” por ter inspirado a criação da personagem de Bram Stoker. De fato, a fortaleza foi construída estrategicamente para visualizar os turcos que chegavam. Mas a presença de Vlad Tepes foi praticamente irrelevante: ele teria sido prisioneiro de Matias Corvinus durante duas semanas em 1462. Hoje é um museu com objetos e coleções importantes do patrimônio cultural da Romênia.
- Fortaleza Poienari – Na vila Arges, foi o lugar onde Vlad Tepes teria vingado a morte de seu pai e seu irmão, fazendo com que turcos capturados construíssem uma incrível fortaleza. Infelizmente, só restaram ruínas (a maior parte do castelo se perdeu em 1888), mas elas podem dar sinais do que um dia já foi. Os bilhetes são vendidos pelo próprio dono do castelo, acima dos seus 1480 degraus. Vai encarar?
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