Parque Nacional da Serra da Capivara (PI): Apenas na companhia dos guias é possível admirar as pinturas rupestres que são patrimônio cultural da humanidade, têm idade de 6.000 a 12.000 anos e formam a maior concentração mundial de sítios arqueológicos. Os visitantes chegam bem perto das obras de arte por meio de passarelas de madeira.
Amazônia (AM): Conta com vários hotéis de selva que têm arquitetura harmônica com a natureza e que organizam passeios a pé ou de barco pela floresta para observar pássaros e jacarés, conhecer comunidades da região ou pescar. Um exemplo é o famoso Ariaú Jungle Tower, com torres localizadas na altura das copas das árvores e ligadas entre sim com passarelas de madeira. Outro é a Reserva de Mamirauá, cuja pousada flutuante tem energia solar e ventilação natural.
Aparados da Serra e Serra Geral (RS): Os dois parques nacionais são muito próximos entre si e abrigam impressionantes cânions: Itaimbezinho (em Aparados da Serra) e Fortaleza (em Serra Geral). A grande diferença está na infraestrutura de um e outro. O primeiro conta com uma boa sinalização e um centro de visitantes equipado com lanchonete, sala de audiovisual, banheiros e horários bem controlados de entrada e saída. Já o segundo tem apenas uma guarita e mais nada
Bonito (MS): É considerado um modelo de operação sustentável no Brasil, pois limita o número de pessoas por dia nas suas principais atrações, o que tem permitido a sua conservação. Os clássicos imperdíveis são a flutuação nos rios Formoso ou Sucuri para observar peixes coloridos e plantas através da água cristalina e a gruta do Lago Azul, adornada de estalactites e estalagmites
Chapada Diamantina (BA): Grutas, cachoeiras, montanhas, chapadas e trilhas dispersas por uma área de 38 mil quilômetros quadrados (maior que a Holanda) fazem da região baiana um dos mais populares destinos de ecoturismo do Brasil. O envolvimento das comunidades locais com o turismo é um bom exemplo da troca entre moradores e visitantes: os primeiros trabalham como guias durante os passeios e/ou disponibilizam suas casas para hospedar os aventureiros que realizam os trekkings mais longos, como o do Vale do Paty. E os turistas com isso têm a oportunidade de conhecer e vivenciar o estilo de vida local, sem se ater somente às belas paisagens.
Fernando de Noronha (PE): Para entrar na ilha, é preciso pagar uma taxa de preservação ambiental diária, o que limita a quantidade de visitantes por lá. Além disso, algumas regras do arquipélago ajudam a manter o sossego da sua fauna e a transparência de suas águas. Por exemplo, é proibido mergulhar perto dos golfinhos ou usar protetor solar na praia de Atalaia.
Parque Nacional do Iguaçu (PR): A parte aberta ao público do parque é explorada turisticamente pela empresa Cataratas S.A., que ganhou uma concorrência internacional no fim da década de 90. Na época em que começou a atuar no lugar, ela construiu observatórios, reformou o restaurante e restringiu a circulação de automóveis na área, incentivando os visitantes a se locomoverem em um ônibus próprio do parque.
Parque Nacional de Itatiaia (RJ e MG): A parte alta do parque nacional mais antigo do país é o paraíso dos montanhistas, que sonham em escalar os picos das Prateleiras e o das Agulhas Negras. Já as principais atrações da parte baixa são as cachoeiras. É nessa área que ficam os hotéis, em geral construídos com integração à natureza, respeitando a vegetação nativa e os cursos de água.
Lençóis Maranhenses (MA): As dunas recheadas de lagoas transparentes só podem ser desbravadas com veículos 4 x 4 e guias cadastrados pelo Ibama. Para quem não abre mão das comprinhas mesmo quando está em meio a natureza, as peças artesanais feitas com palha de buriti pela comunidade local são a grande pedida. A renda desses produtos típicos contribui para melhorar a qualidade de vida dos moradores da região, num claro exemplo de desenvolvimento sustentável aliado ao turismo
Pantanal (MT e MS): Os hotéis rurais da região proporcionam passeios aos turistas pelo habitat pantaneiro e muitas vezes também revelam o modo de vida próprio da região. A pesca só é permitida de março a outubro e com autorização do Ibama. Pena que o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, na área conhecida como Pantanal Norte (e próxima a Cuibá) não tenha infra-estrutura de visitação.




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