O nome da capital das Ilhas Seychelles, Victoria, acusa que esse arquipélago do oceano Índico foi uma colônia britânica. Mas as referências não param por aí: no centro da cidade, onde vivem 90% da população do país e onde está o único semáforo das ilhas, fica também uma réplica do Big Ben - ou Lorloz, como a torre é chamada em inglês crioulo, um dos idiomas oficiais.Inaugurado em 1903, o monumento encomendado pelo governador da colônia na época, Sir Ernest Sweet-Escott, tem motivação controversa. Embora muitos pensem que o Lorloz foi feito para celebrar o reconhecimento das Seychelles como colônia inglesa separada das Ilhas Maurício, na verdade se trata de uma homenagem à rainha Victoria após a sua morte, em 1901. Mais de cem anos depois de sua instalação, o Big Ben das Seychelles continua sendo um dos monumentos mais visitados por turistas no país, embora existam outras atrações para aqueles que se interessam pela história do arquipélago.

Os desavisados podem acabar indo até a "Bastilha"sem saber que o prédio que hoje sedia o Ministério de Artes, Cultura e Esporte não é uma cópia da antiga prisão - o nome foi dado aleatoriamente por franceses que viviam lá. Para quem procura algo mais "autêntico", é melhor investir tempo nos centros de cultura crioula e templos religiosos - hindus e cristãos -, que também são locais bastante procurados. 

 

Fora isso, sendo um conjunto de 116 ilhas, Seychelles não deixa de ser especialmente atraente por suas praias.Na ilha principal, Mahé, há desde praias mais frequentadas, como Beau Vallon, até opções mais reservadas.Porém, para quem deseja realmente se esconder, o jeito é ir de helicóptero ou barco para ilhas menores, como La Digue, onde a charrete é o principal meio de locomoção, ou para a ilha Silhouette, que possui apenas 130 habitantes.







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